Postagem em destaque

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Autismo não é Adjetivo


 

Cantor Daniel foi quem abriu a campanha nas redes sociais, que você pode acompanhar e participar através de Autismo não é Adjetivo
Foi criada pelos idealizadores a página e a campanha como uma forma de conscientizar as pessoas a não usarem a palavra Autista como forma de "xingamento", como adjetivo pejorativo. 

Foram dias de angustias vendo jornalistas, políticos, magistrados entre outros usarem o termo de forma inadequada
Debatemos muito sobre isso, foram alguns dias de conversas com mães de autistas para entendermos o que funcionaria.
E como faríamos isso? Como conseguiríamos atingir o número máximo de pessoas que não estão envolvidas ou que não sabem exatamente o que é Autismo? Como faríamos essa "conscientização"?
Conseguiríamos um alcance infinitamente maior com a ajuda de personalidades que estivessem na mídia, artistas de uma forma geral, pois essas pessoas tem MUITOS seguidores e esses seguidores estariam ouvindo falar sobre autismo, esses seguidores entenderiam que chamar o outro de Autista por motivos diversos não é legal.
Esse é o objetivo real da campanha, atingir pessoas que não estão envolvidas com o autismo e estamos conseguindo, os vídeos tem tido um alcance maior do que esperávamos e isso é muito bom.
Só o fato de estarmos conseguindo explicar para essas personalidades o que é autismo e elas abraçarem a causa já é uma grande conquista.
Toda campanha de conscientização, desde que não denigra a imagem de ninguém e fale a verdade, é válida.
Precisamos sair da toca, do nosso meio e do nosso conforto e nos abrirmos para o mundo, para que o mundo se abra para os nossos filhos.
Esses artistas estão cedendo sua imagem e sua voz para serem a imagem e a voz de nossos filhos.
Esses artistas estão cedendo seu tempo sem pedir nada em troca, estão abraçando a causa com muito respeito, muito carinho e muito amor.
Então abracemos nós essa causa, vamos divulgar e fazer com que o mundo enxergue nossos filhos como CIDADÃOS que são e deem a eles o respeito merecido.
A inclusão começa com nós, o respeito começa com nós, a tolerância começa com nós. Somente depois que entendermos isso poderemos exigir dos outros.
Sigamos em frente com nosso objetivo, conscientizar.
Juntos somos fortes.



domingo, 30 de outubro de 2016

Bonequinhos Sensoriais


Para bem pequeninos e grandinhos!!!

É uma atividade que pode ser graduada e participativa de acordo com cada dificuldade, ou seja da criança ou do adulto.  São fofinhos, fáceis de fazer, e podem ser usados para a estimulação tátil e proprioceptiva, como também para a percepção visual de cores, formas, tamanho, peso. 



Faça e deixe a imaginação tomar conta!!!!

Fonte: Youtube Aprenda com Edu
Pode fazer a carinha que desejar, rostinhos, animais, legumes !!!Dicas da Carol: pode substituir o polvilho (goma) por farinha, talco ou maisena; a caneta pode ser marcador de CD ou quadro branco... dá certo de todas estas formas!


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Incentivar a autonomia é fundamental para o desempenho cognitivo da criança

(Reprodução de reportagem do site da Revista Crescer)

Pesquisa canadense mostra que, quando as mães dão suporte para que a criança possa realizar atividades sozinha, há uma melhora em sua capacidade de resolver problemas, na memória e no pensamento


Você faz tudo para o seu bebê? Tudo até encaixar um bloco de brinquedo que ele não está conseguindo? Veja só: um estudo realizado na Universidade de Montreal com 78 mães e filhos mostrou que, quando elas dão autonomia às crianças, há um impacto positivo na função executiva, um dos pilares do desenvolvimento cognitivo. Essa função engloba a memória de trabalho, raciocínio, capacidade de resolução de problemas e flexibilidade de tarefas, além da capacidade de planejamento e execução de atividades.
Para o estudo, as famílias foram visitadas em duas ocasiões: quando a criança tinha 15 meses e depois, ao completar 3 anos. Na primeira visita, foi pedido à mãe que ajudasse o filho a completar uma tarefa com um nível de dificuldade consideravelmente alto. Essa atividade durava cerca de 10 minutos e foi gravada em vídeo para que os pesquisadores pudessem analisar o tipo de suporte materno. Ou seja, se ela o encorajava, se era flexível, se incentivava e respeitava o ritmo da criança.
Quando as crianças completaram 3 anos, os cientistas, por meio de uma série de jogos adaptados, avaliaram a força da memória de trabalho e da capacidade de pensar sobre vários conceitos simultaneamente. Aquelas que obtiveram melhores pontuações tinham mães que ofereciam um suporte consistente ao desenvolvimento de sua autonomia.
Autônomo desde cedo?

Você pode até achar exagero dar autonomia ao bebê desde pequeno. Mas trata-se de um processo gradual, que vai se desenvolvendo à medida que o seu filho realiza novas conquistas e adquire condições que contribuem pouco a pouco para que ele se torne independente. “Nós não ‘damos’ autonomia a uma criança, nós vamos ensinando e deixando que ela tente resolver questões, situações e conflitos nos quais houve uma orientação prévia, para que possamos reforçar os conceitos educativos e valores morais ensinados anteriormente. Neste sentido, a escolha da criança não é autônoma, mas supervisionada por pais ou responsáveis”, explica a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo (SP).


Por isso, não se assuste: incentivar essa independência do seu filho é muito diferente de deixá-lo tomar decisões e fazer escolhas por conta própria. “Esse estímulo desde bebê é extremamente desejável. Para um desenvolvimento psicológico saudável é necessário que se interaja com o ambiente e que este o desafie, isto é: propor à criança situações que estimulem a busca ativa por soluções”, explica o psicólogo e neurocientista Hudson de Carvalho, do Código da Mente. 
Isso quer dizer que você deve estar ao lado da criança, orientando no que for possível, incentivando a realização de tarefas e propondo novos desafios, sempre permitindo que ela supere seus limites e explore o ambiente, dentro do que for seguro. “Dar espaço e oportunidade ao bebê é um ato de amor, cuidado e desprendimento”, explica o psicólogo Hudson.
É precisamente este terceiro item que representa o maior obstáculo para os pais: todo mundo quer ver o filho feliz e realizado, por isso é difícil (e doloroso) vê-lo lidar com o erro e a decepção sem interferir.  “O desprendimento surge quando o pai e mãe permitem que a criança lide com a frustração. Deve-se dar incentivos para que o bebê tente resolver algo que tenha condições de dar conta sozinho”, completa Hudson.
Quer saber como, no dia a dia, você pode incentivar a autonomia do seu filho? Confira abaixo dicas que você pode aplicar de acordo com a idade da criança:
- Envolva a criança aos poucos em pequenas escolhas do dia a dia. Deixe-a decidir qual será a sobremesa do almoço de sábado, por exemplo. Dê opções de trajes para que decida o que prefere vestir, apresente diferentes livros. Dica: limite o número de opções para que ela não se sinta perdida.
- Deixe o seu filho ciente sobre os ônus e bônus de toda a escolha, antes que ela decida o que quer e dê tempo para que possa refletir.
- Se a criança se arrepender da escolha que fez, ensine-a a lidar com a frustração! Explique que é assim mesmo, que haverá outras oportunidades e que ela fez o que achou melhor para aquele momento. Não a critique ou diga "eu te disse!".
- Separe todos os dias 30 minutos para brincar com seu filho e neste período de tempo se proíba de corrigi-lo, repreendê-lo e guiar a brincadeira. Faça aquilo que ele indicar que quer fazer - desde que não o coloque em risco, claro!



quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Brinquedos: preciso pagar caro?




Muitos recém papais muito se preocupam com os brinquedos que vão comprar (ou ganhar) para o novo integrante da família. Mas precisamos pensar que os melhores brinquedos, nem sempre, são os mais caros.
Claro que brinquedos com músicas, cores, são mais caros e superatrativos, mas quem nunca ouviu falar que criança não liga pro preço e sim pelo brincar?! Pois é! Até porque, nem todos os papais podem sair comprando tudo o que veem pela frente e, muito frequentemente, as crianças enjoam, mudam de fase, e aquele brinquedo super caro deixará de ser útil em pouco tempo.

Pensando nisso, encontrei uma reportagem falando justamente que o brincar, essencial para o desenvolvimento infantil, não precisa ser com brinquedo!!!!! É o que chamamos de brinquedo não estruturado! Dê uma lida no site da Mamãe Plugada que você irá perceber o quão rico é brincar com coisas que já temos em casa!

Outra forma de economizar e ainda ter maior variedade de brinquedos é o Aluguel de Brinquedos!
Eu desconhecia este serviço, até que minha prima me contou e achei a ideia excelente.
Tem um artigo falando sobre o assunto em MOMS & CO. que pode ser uma interessante leitura!

Fica aqui também a dica de alguns sites que prestam este serviço (tanto para brinquedos quanto para acessórios infantis - que se paga caro quando compra e não se tem onde guardar quando a criança não utiliza mais):

APROVEITEM!!!!!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Cadeira Elétrica não, por favor!!!!


Não me recordo muito bem se foi em 2007 ou em 2008.... mas era final de ano, correria no trabalho e iria sair de férias com meus pais logo no início de dezembro... havia quase um mês que havíamos comprado um pacote para Maceió... que delicia que seria! 
Mas, no corre corre, caí da escada.... rompi os ligamentos do meu tornozelo direito e teria que ficar 6 semanas de gesso (sem colocar os pés no chão), mas eu viajaria em 2 semanas!
Ahhhh, tive que convencer o médico que para viajar, tirar o gesso e eu me comprometeria em usar a bota ortopédica! Yes, ele aceitou! 
E lá fomos nós para Maceió.... vivi na pele o que muitos devem viver sem ser por períodos temporários: dificuldades no aeroporto (ninguém respeita.. na ída até consegui uma vaga no avião com melhor acessibilidade e circulação sanguínea, mas na volta... que sacrifício); troca de quarto para um quarto acessivel, mas fiquei separada dos meus pais (o que por um lado foi positivo para treinar tudo o que ensino aos pacientes: INDEPENDENCIA).
Juro: foi a melhor viagem da minha vida! Pelo lugar, pelas pessoas, e principalmente pelo o que curti e pela minha vida de Rainha! Para pegar os barcos de passeio, já no mar, era carregada no colo como Cleópatra por aqueles caiçaras deuses!
Mas porque escrevo tudo isso?!!!
Para descer do avião, que parou no meio da pista, e precisaria descer aquelas escadarias, o piloto me disse que iria solicitar a CADEIRA ELÉTRICA!! 
Eu, como TO que sou gritei: "Não!! Cadeira elétrica mata!!!"
Sem entender o piloto insistiu: "é uma cadeira com um 'robô' e ele te descerá a escada em segurança!
Expliquei, então, que aceitaria uma cadeira MOTORIZADA, mas que a cadeira elétrica é utilizada para penas criminais.
A sensação do robô foi bem estranha, mas a da eletrica com certeza seria muito pior!!!
Por isso, vamos utilizar os nomes adequadamente: cadeira que anda com motor é MOTORIZADA, ok?!



terça-feira, 25 de outubro de 2016

#Dica Desenvolvimento da Fala

Como já disse, o desenvolvimento da criança pode variar de uma criança para outra, mas sempre devemos ficar em alerta o que seria esperado que a criança fizesse em dada idade cronológica e buscar orientação profissional para avaliação, sempre que necessário!

E um assunto sempre questionado pelos pais é sobre a fala! Não sou fonoaudióloga, mas encontrei na internet um resumindo ilustrado aprovado pelas minhas colegas que confio!


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

#Receitinha: Areia Cinética


Ok! OK!!! Eu nem sabia que existia... mas quando vi fiquei enlouquecida pensando em estimulação sensorial fugindo um pouco do básico e tradicional!

A Areia Cinética respira movimento. É uma areia fácil de moldar, que pode ganhar a forma de designs simples! Brincar com a Cinética é uma experiência mágica e hipnotizante, e traz momentos de relaxamento tanto para novos como para adultos.

A areia cinética tem como base 98% de areia pura. O segredo para o movimento está na nossa tecnologia escondida na pasta. 

Resultado de imagem para areia cinetica

Para não correr o risco de perder o vídeo, vou descrever a receita (apesar de nunca ter feito mas estar louquinha para testar):

Colocar em uma vasilha 4 colheres de sopa de água boricada, 2 colheres de cola PVA, 1 colher de corante a gosto, 100grs areia para chinchila. Misturar bem até que fique uniforme e brincar!

Apesar de adorar dicas de receitas caseiras, pesquisando na internet, encontrei a Areia Cinética pronta por um preço que as vezes mais a pena pronto do que comprar os ingredientes e fazer em casa :O 


Areia Cinética - receita caseira

#Dica MICROCEFALIA

Após o aumento de casos de Microcefalia no Brasil, em março deste ano foi divulgada o

Protocolo de Vigilância e resposta a ocorrência de microcefalia e/ou alterarções SNC

Acessem e fiquem informados!

domingo, 23 de outubro de 2016

#Dica: 1ª Jornada Nacional da Brinquedoteca


Inscreva-se para 1ª Jornada Nacional da Brinquedoteca e tenha acesso a uma série especial de quatro vídeos, além de outros materiais exclusivos sobre as Brinquedotecas, o Brincar e o profissional Brinquedista.

Um Evento totalmente online e gratuito, elaborado pela Pedagoga Nylse Cunha fundadora da Primeira Brinquedoteca no Brasil e Diretora do Instituto Indianópolis.
Ao se inscrever você ganha na hora o e-book, Brinquedoteca Um Mergulho no Brincar, escrito pela própria Nylse Cunha.




Quem é Nylse Cunha?
Nylse Helena Silva Cunha é pedagoga, começou sua carreira na área de Educação Especial na Sociedade Pestalozzi, trabalhou com o Dr. Stanislau Krinsky e foi coordenadora do setor de Recursos Pedagógicos da APAE – SP, onde criou a Brinquedoteca Terapêutica.
É diretora do Instituto Indianópolis desde 1975, onde criou a primeira Brinquedoteca no Brasil. Em 1983 criou a Associação Brasileira de Brinquedotecas e passou a ser membro da diretoria da ITLA (International Association of Toy Libraries). Conferencista internacional, já participou de congressos na Suécia, Bélgica, Itália, Canadá, Austrália, Suíça, Japão, África do Sul, Portugal, Coréia e França.

Como Reduzir Sobrecarga Sensorial



Li em março/2016 um artigo no facebook que achei muito interessante, ia compartilhar o link, porém ele não esta disponibilizado. Encontrei um similar na internet, e por isso compartilho com todos vocês para que possamos refletir se nossas ações não pioram um possível quadro de sobrecarga sensorial...

As pessoas com Disfunção de Integração Sensorial ou condições similares, como o autismo, às vezes podem sofrer uma sobrecarga sensorial aguda. Esse problema acontece quando recebem muita estimulação sensorial, como se fossem um computador tentando processar muitos dados e, por consequência, superaquecendo. Aqui estão algumas dicas de como ajudá-las.
  1. 1
    Reconheça o início da sobrecarga. Ela pode aparecer de diferentes formas em diferentes pessoas. Alguns sinais são parecidos com um ataque de pânico; em outros, as pessoas podem ficar muito animadas ou fazer birra. Se você souber da condição da pessoa, assuma logo uma sobrecarga e não pense que ela esteja ansiosa ou se comportando mal.
    • Durante um momento de relaxamento, pergunte como a sobrecarga se manifesta na pessoa.
    • Muitos autistas usam alguns maneirismos motores repetitivos durante um ataque; por exemplo, balançam o corpo exageradamente. Eles podem usar um movimento visto apenas durante esse momento, o qual os acalma ou ajuda a lidar com a sobrecarga.
    • Se eles tiverem perdido uma habilidade que normalmente têm, como a fala, a sobrecarga é muito severa.
  2. 2
    Reduza o nível de barulho. Desligue qualquer música e peça as pessoas para a deixarem respirar. Ofereça-se para guiá-la para um local mais calmo. Dê-lhe tempo para processar e responder à pergunta, pois a sobrecarga tende a deixá-la mais lenta.
    • Se a pessoa não conseguir falar, faça perguntas simples, cujas respostas sejam sim/não, para que ela possa responder com um gesto.
  3. 3
    Não toque nem fique em cima da pessoa. A sobrecarga sensorial deixa muitos hipersensíveis ao toque, e tocá-los pode ser ainda pior. Além disso, não a intimide. Se ela estiver sentada ou for uma criança, abaixe-se.
    • Às vezes, um abraço de urso pode ajudá-la a se sentir melhor, pois aplica uma pressão profunda. Ofereça esse abraço, mas, se ela recusar, não se ofenda.
  4. 4
    Não fale mais do que o necessário. Pergunte apenas o que for imprescindível para ajudá-la, mas não fique falando o tempo todo nem tente fazer com que a pessoa fale. A fala também é sensorial, e pode piorar a sobrecarga. Esse problema também pode atrapalhar os sentidos da pessoa, fazendo com que a fala se torne um esforço para ela.

  5. 5
    Se a pessoa tiver um moletom com capuz, talvez seja legal vesti-lo nela. Isso ajuda a reduzir a estimulação, e muitos acham o peso da peça reconfortante. Se o casaco não estiver por perto, pergunte se pode buscá-lo. Uma manta pesada também pode ajudar de maneira similar.
  6. 6
    Não reaja a agressões. Em casos muito raros, as pessoas sobrecarregadas podem se tornar agressivas física ou verbalmente. Não se ofenda, pois elas não estão pensando direito.
    • A maioria das agressões ocorre quando você tenta tocar, segurar ou bloquear a rota de fuga da pessoa. Nunca tente segurá-la nem controlar o comportamento dela.
    • É muito raro que uma pessoa sobrecarregada cause alguma lesão séria, pois ela não quer machucar ninguém, apenas se livrar daquela situação.
  7. 7
    Após o ataque, a pessoa estará muito cansada e mais suscetível a se sobrecarregar por um tempo. Pode levar horas ou dias para uma recuperação total. Se puder, tente reduzir também o estresse posterior. Ficar sozinho é a melhor maneira de se recuperar.
  8. 8
    Ouça a pessoa. Ela se conhece melhor do que ninguém. Se ela puder lhe dizer do que necessita, preste atenção. As estratégias são diferentes de pessoa para pessoa. Se a tentativa de se acalmar envolver algo bizarro, como bater palmas ou balançar o corpo, não se meta. Às vezes, mesmo que a pessoa tenha boa vontade, ela pode acabar desencorajando um método funcional.
    • Se a solução for algo prejudicial, como bater a cabeça na parede ou morder os braços, alerte uma enfermeira, um terapeuta ou um adulto. Se você tentar impedir, a pessoa poderá se virar contra você, e ambos podem se machucar. Após o ataque, um especialista poderá ajudar na descoberta de um método mais eficaz.

Dicas

  • A sobrecarga sensorial não necessariamente envolve emoções. Ainda que a pessoa pareça estar em pânico, é possível estar sofrendo de um ataque sem sentir emoções negativas. Esse estado é mais cognitivo do que emocional.
  • A terapia ocupacional pode ajudar a reduzir as sensibilidades sensoriais e, consequentemente, diminuir a sobrecarga com o tempo. Quanto mais jovem a pessoa for tratada, melhor. Além disso, é importante que o tratamento seja feito por um especialista nessas disfunções.
  • A prevenção é a melhor solução. Se tiver contato regular com a pessoa, aprenda o que possa causar a sobrecarga e evite-o. Se isso não for possível, adverta a pessoa com antecedência ou discuta estratégias para gerenciar o problema.

Avisos

  • Se a pessoa começar a se machucar, não tente impedir. Ainda que assistir a isso seja doloroso, tentar seguras as mãos dela pode piorar o quadro. Apenas intervenha se a pessoa estiver fazendo algo muito sério, como bater a cabeça (há um risco de concussão ou soltura da retina) ou morder com força. O melhor é lidar com isso indiretamente, reduzindo a sobrecarga.
  • Se a pessoa nunca teve esse problema antes, ela provavelmente está tendo um derrame ou alguma outra crise médica. Analise os sintomas.
Informações do site wikihow - Sobrecarga Sensorial



sábado, 22 de outubro de 2016

#Dica: Sindrome de Asperger

A Síndrome de Asperger, dentro do espectro autista, recebe o nome do pediatra austríaco que a descobriu nos anos 40.
Anteriormente na DSM.4 haviam 5 transtornos do espectro do autismo, cada um dos quais tinha um diagnóstico único:
Transtorno Autista ou autismo clássico;
- Transtorno de Asperger;
- Transtorno Invasivo do Desenvolvimento;
- Sem Outra Especificação ( PDD-NOS );
- Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância...

No DSM5, esses transtornos não existirão como diagnósticos distintos no espectro do autismo. A síndrome de Asperger e os outros passam a ser unificados e incluídos e incorporado em um só diagnostico sobre a nomenclatura de : "Transtornos do Espectro do Autismo." e suas variações analisadas por graus, Severo, Moderado, leve....


Mas quais eram as diferenças entre autismo classico e a Sindrome de Asperger?
Encontrei no site da Cuidare uma tabela bem simples e explicativa:

Diferenças entre a síndrome de asperger e autismo

Também localizei uma cartilha para educadores interessante, que pode ser utilizada não só à crianças com a Síndrome de Asperger como diz no título, mas adaptada à varias crianças com perfis semelhantes. Caberá aos pais e educadores identificarem suas necessidades e possibilidades, mas fica uma boa dica de idéias e conhecimento!!


Espero que aproveitem mais esta dica!!!! 


#Dica: Livros para baixar

Pesquisando na internet sobre algum assunto, encontrei por acaso um site bem legal que disponibiliza Livros da área da Saúde para Download ...

Acessem o site Rede c@aps busquem novos conhecimentos!!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

#Convite: Apraxia da Fala

Tenho este ano conhecido algo ainda novo, pelo menos para mim, e que venho descobrindo cada vez mais casos e história... estou falando da Apraxia da Fala!


Acessem o site da Associação Brasileira da Apraxia da Fala na Infancia, e se houver interesse participe da II Conferência Nacional da Apraxia da Fala na Infância, que acontecerá dia 19/11/2016 em São Paulo!

Nossas crianças agradecem por buscarmos entender e ajudá-las!




#Dica para pais e professores: AUTISMO


Tenho recebido muitos contatos de escolas e conhecidos questionando sobre o autismo.... quais os principais sintomas, quais profissionais procurar e qual o melhor tratamento.

O primeiro passo: identificar que algo está acontecendo com a criança e buscar informações sobre isso. Seja para crianças com autismo ou qualquer outro diagnostico, o quanto antes diagnosticado, melhores serão os resultados das intervenções terapêuticas e pedagógicas, principalmente por se saber o que se está fazendo e para quem está sendo feito de uma dada maneira.
Todas as crianças são únicas, mas crianças com autismo necessitam de intervenções que vão auxiliar e a própria criança, aos pais e aos educadores a terem uma relação harmoniosa e produtiva. 
Vou falar um pouquinho das principais duvidas que tenho recebido e como tento orientar os casos, de forma mais generalizada, ok?!


Qual médico procurar?
Bom, acredito que toda criança tenha um pediatra (seria bom ter, não é mesmo?) e este deve ser o primeiro profissional a ser consultado. Infelizmente, não são todos os pediatras que têm este olhar para autismo ou outras alterações do desenvolvimento, que não são visíveis em exames ou ao toque, mas existem ótimos profissionais. Concordo com a fala da maioria: "cada criança tem seu tempo!" OK! Concordo! Mas mesmo assim é importante investigar, acompanhar! Não tendo o encaminhamento do pediatra, o neurologista infantil é indicado para este diagnostico (que espero sinceramente que não feche o diagnostico na primeira consulta de 30 minutos após 3 horas de espera, pois qualquer criança estrá incomodada, irritada, não vai interagir com o estranho)....Por isso papais e mamães: o não diagnóstico na primeira consulta também é cautela, profissionalismo! Mas mesmo sem diagnostico fechado, com certeza este profissional fará encaminhamentos e solicitações de exames, seja para um diagnóstico especifico ou para exclusão de outros possíveis diagnósticos.

Quais são os tratamentos indicados?
Cada caso é um caso!!!! Algumas crianças, talvez, necessitem de tratamento medicamentoso; outras não! Mas geralmente, terapias são indicadas e, não querendo puxar "sardinha pro meu lado" mas já puxando, a terapia ocupacional é muito importante!

Não é comum, mas há casos em que há a intervenção de fisioterapia, principalmente quando a marcha em pé equino (andar nas pontas dos pés) já está prejudicando tendões e musculatura, força e equilíbrio.
A fonoaudiologia irá auxiliar na comunicação (seja verbal ou não), compreensão de comandos, alimentação, linguagem.
A psicologia pode seguir a linha comportamental (tendo a mais conhecida com o método ABA - não exclusiva de psicólogos - por favor, me corrijam se eu estiver enganada), ou de exploração lúdica, como lidar com as emoções.
Terapia Ocupacional, é bem amplo, mas muito importante por também trabalhar a Integração Sensorial (já relatada em outros posts aqui no blog), independência nas atividades cotidianas,  aspectos cognitivos, motores e sociais.

Temos ainda a Equoterapia, a Hidroterapia, psicopedagogia.
Vale ressaltar que todos os estímulos são bem vindos, mas é muito importante ficar atento para não ser estressante, cansativo, podendo comprometer todo o desenvolvimento por conta do excesso de estímulos.

Encontrei na internet uma cartilha simples, mas bacana, produzida pelo Ziraldo. Fica dica para familiares e educadores.



Nesta conversa desenhada, queremos falar com vocês, professores, pais, mães e profissionais de saúde, sobre milhares de crianças que estão precisando de sua atenção para começarem a ultrapassar as barreiras do autismo. como ajudá-las? e como é, na realidade, o autismo? leia nesta cartilha.
Resultado de imagem para autismo uma realidade Autismo: Uma Realidade (Cartilha Ziraldo)

#Dica: Passo a Passo, Seu Caminho

Durante estes dias longe do Blog, não estive longe de pesquisas, atividades, cursos, palestras e vivências e experiencias, claro!

E uma das novidades que encontrei (sim, eu não conhecia ainda) foi o Livro PASSO A PASSO, SEU CAMINHO: GUIA CURRICULAR PARA O ENSINO DE HABILIDADES BÁSICAS.

Não conheci o livro pessoalmente e ficou na minha listinha de desejos (atualmente economizar é a ordem, mas quem sabe em um futuro próximo).

Agora Em Sua 2ª Edição Revista E Ampliada, 
É O Primeiro Guia Curricular Brasileiro Escrito Para E Com Crianças E Jovens Especiais, que resultou de 15 Anos De Pesquisas Em Uma Escola De Educação Especial, Bem Como Em Outras Instituições E Clínicas Psicológicas. 
Também Se Aplica A Todo Tipo De Criança E Jovem. 

Seu Objetivo É Oferecer A Profissionais Da Área De Educação E Reabilitação, Professores, Atendentes, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais E, Até Mais Importante, A Pais, Uma Orientação Sistemática Para Tornar Independente E Competente A Pessoa Especial, Na Realização De Certas Tarefas Rotineiras, Ocupacionais Ou Até Mesmo, Quando Possível, Acadêmicas, Ocupacionais E Esportivas. 

O Guia Oferece 18 Programas, Nos Quais Se Aplicam Os Princípios Da Análise Comportamental Para A Aprendizagem De Habilidades Fundamentais Para O Desenvolvimento Geral, Emocional, Social E Cognitivo De Crianças E Jovens, Especiais Ou Não.

É Principalmente Útil Para O Ensino Dos Que Têm Atraso Ou Distúrbio De Desenvolvimento Ou Problemas Orgânicos Limitadores.


Passo A Passo É Um Guia Em Aberto, Que Poderá Ser Constantemente Ampliado.


Autor: Margarida H. Windholz
Edição: 2ª Edição - 2016
Número De Páginas: 482


Blog Voltando a Ativa!!!!

É... sim.... faz muito tempo que não escrevo... mas desde a última postagem, muita coisa mudou em minha rotina e não conseguia vir escrever.... mas... NUNCA É TARDE, não é mesmo?! Principalmente para retomar planos e sonhos e fazer o que ama!

No final do ano passado, eu decidi sair de um de meus empregos (o único registrado, rs) e assumir minha carreira de forma mais autônoma... quando estava ajeitando tudo e iniciei este Blog... BUMMMMMM!!!!! Mais do que surpreendentemente fui convidada a retornar a este mesmo emprego.... e aceitei!!! Porém, não deixei de lado nenhum dos projetos já estavam caminhando desde que saí de lá no ano passado, ou seja, minha rotina ficou suuuuper puxada, e por isso o blog foi deixando em terceiro plano....

Agora, sai de novo do emprego (rsrs parece loucura né?!), mas com mais bagagem, mais conhecimento e muito mais decidida nos meus próximos passos - o que inclui estar aqui novamente!

Assim, estou de volta, com novos projetos, com novos parceiros, mas só conto quando estiver tudo bonitinho e concretizado!!!! Aguardem!!!!!

Enquanto isso, voltarei a postar dicas, reportagens, sugestões, pensamentos, sempre pensando na inclusão, estimulação, desenvolvimento infantil e profissional!